31 de Outubro

Samhain, o mais importante dos oito Sabbats celta, marcando o inicio do Ano Novo celta e o terceiro e ultimo festival da colheita. Nesta noite, celebra-se a Deusa em sua face escura, como a Anciã, a senhora da morte e da sabedoria, buscando-se o contato com os espíritos familiares falecidos e os ancestrais.

Seguidores da tradição Wicca e druídica do mundo inteiro celebram esse Sabbat com fogueiras, rituais para os ancestrais, uso de adivinhações e oráculos. Os celebrantes usam trajes especiais, mascaras de animais e lanternas de abóboras, consumindo comidas e bebidas tradicionais. É o único dia em que os celtas procuravam intercâmbio com o além, “conjurando espíritos” e se comunicando com aqueles que estavam no País do Verão, a terra onde as almas esperam para a reencarnação. Segundo as lendas, todos aqueles que tinham morrido durante o ano esperavam o dia de Samhain, quando os véus que separam os mundos são mais tênues, para atravessar as fronteiras. Para guiá-los nessa passagem, eram acessas fogueiras, tochas, velas e lanternas de abóboras.

Honre essa poderosa egregora e conecte-se à antiga tradição criando um ritual apropriado.

Acenda uma vela preta ou roxa e queima nela todos os aspectos negativos e ultrapassados da sua vida. Ofereça um bolo de abóbora aos ancestrais, uma romã, uma maçã e uma vela branca à Cailleach, a Deusa Anciã, pedindo-lhe a transmutação da “escuridão”, a regeneração e a sabedoria. Finalize o ritual procurando uma orientação por meio dos oráculos ou buscando uma mensagem do “além”.

Celebrações gregas dedicadas às deusas Perséfone e Hecate, senhoras do mundo subterrâneo. As versões cristianizadas desses antigos festivais são o Dia dos Mortos e as festas mundanas conhecidas como Halloween.

Quarto dia das celebrações de Isia, com procissões e oferendas publicas e rituais secretos no interior dos templos de Osíris.

Celebravam-se também as deusas solares Bast e Sekhmet, em seus aspectos escuros, como destruidoras do mal e condutora das almas.

Na antiga Suméria, reverenciava-se Ereshkigal, a deusa da escuridão e da morte, senhora do mundo subterrâneo e irmã de Inanna. Originalmente, ela era um dos aspectos da Mãe Terra, semelhante a Ishtar, Irkalla e Mami, entre outras. Mitos mais recentes descrevem-na como a consorte do deus Nergal, compartilhando do domínio sobre Kigalla – A Terra Morta – ou como a condutora da barca das almas, atravessando a barreira entre o mundo dos vivos e e seu escuro reino dos mortos.

Em seu aspecto benéfico,  Ereshkigal podia permitir ao humanos a retirada de riquezas do seu reino – como pedras preciosas, metais e petróleo – se devidamente honrada e ofertada.

Texto retirado do livro O Anuário da Grande Mãe – Mirella Faur

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