Ao longo do tempo fomos perdemos o conhecimento de nossas ancestrais, com a chegada do patriarcado fomos deixando de lado nosso contato com a Grande Mãe, rituais de gratidão e conexão com centelha divina da Deusa em nós. Era comum mulheres honrarem seus ciclos, comemorarem sua primeira lua e também a entrada da menopausa, mas com os afazeres do dia a dia moderno, muitos desses rituais foram se perdendo.
O sagrado feminino nada mais é que acordar esses conhecimentos que moram na memória do nosso útero, este órgão divino que carregamos dentro de nós, que guarda memórias de nossas ancestrais e todo o conhecimento da nossa linhagem familiar.
O Sagrado Feminino é ver o mundo como um todo, onde todo ser vivo está conectado, uma teia de vida imensa. É o despertar da consciência divina, trazendo de volta aquilo que no tempo matriarcal era venerado e respeitado, a natureza os animais, os ciclos da natureza, os seres humanos e a sexualidade. O Sagrado Feminino é esse encontro de devoção para com a Vida.
Nós mulheres temos um papel importante em expandir essa conexão e passá-la a diante. Nossa conexão com a Mãe Terra é fortalecida pelo nosso útero, que gera vida. Estamos constantemente em conexão com essa teia de vida imensa, nossos ciclos são sincronizados com a Grande Mãe.
Cada uma de nós tem dentro de si um sagrado individual, um ciclo individual e ao entrarmos em contato com esse individual sagrado podemos nos conhecer melhor, acompanhando nossa lua interna, nossos arquétipos da Deusa que estão mais latente, quando ficam mais latente e como usá-los a nosso favor e para nossa cura. Quando começamos a curar nosso individual conseguimos levar isso para o coletivo, para outras mulheres e compartilhar nosso sagrado interno aprendendo com o sagrado da outra.
O corpo é um guia, a natureza é um guia, os instintos são um guia, e nós mesmas podemos juntas ser guia uma das outras! Por isso, um grupo de mulheres é uma ação que pode fazer a diferença, porque nos lembramos de nosso poder feminino, de nosso lugar Sagrado no mundo! Lembrar de nossos dons, de nossa natureza oracular e circular, honrar e nutrir a alma faz a diferença.
E a cada mulher curada com o seu Sagrado Feminino, ela estará não somente sendo privilegiada, mas também estará levando a cura para os seus pais, filhos, netos, toda a sociedade e para nossa Mãe Terra.
Mulheres antigas praticavam rituais simples que as ajudavam a continuar conectada com a Grande a Mãe e expandir essa conexão por várias gerações.Hoje reaprendemos esses rituais e podemos passá-los para nossas filhas, netas e etc, afim de fortalecer essa teia da vida e consciência divina.
O verdadeiro Sagrado Feminino é compartilhado, não é algo para uso egoíco ou egoísta, a Mãe Terra está aí para todos nós e o feminino é o espelho disso.
