Vaginose Bacteriana é uma infecção genital causada por bactérias, que inclui Gardnella Vaginallis, Peptoestreptococcus e Micoplasma hominis.
Não é considerada uma doença sexualmente transmissível para alguns especialistas, uma vez que algumas dessas bactérias podem ser encontradas habitualmente no ser humano. No entanto, a transmissão ocorre também pelo contato íntimo ou relação sexual.
O termo Vaginose é usado em vez de vaginite neste caso porque há pouca ou nenhuma inflamação da vagina, apenas proliferação bacteriana. O sintoma típico da vaginose é o corrimento vaginal fino e acinzentado, com odor muito forte, tipo peixe podre. Os outros sintomas de inflamação vulvovaginal, como dor ao urinar, coceira da vulva e dor ao coito são bem menos frequentes, estando na maioria dos casos ausentes.
A proliferação de bactérias e a queda no número de lactobacillus faz com que haja um aumento significativo do pH da vagina, sendo esta uma das dicas para o diagnóstico.
Principais sintomas
- Corrimento acinzentado, esverdeado ou amarelado;
- Odor vaginal semelhante a peixe;
- Coceira na vulva e na vagina;
- Sensação de queimação ao urinar.
A vagina está relacionada com o contato, e se a “qualidade” do contato não é a esperada poderá resultar em conflitos de frustração sexual:
- Contato sexual em excesso, a mulher se sente obrigada a estar disponível sexualmente o tempo todo.
- Luto simbólico pelo fim de um relacionamento ou luto real pela morte física do parceiro (falta de contato).
- Relações sexuais que não são da maneira desejada, independentemente do contato físico, se o contato não acontece no nível afetivo, gera na mulher uma sensação de frustração sexual.
- É importante ter presente, que cada mulher atribui à frustração sexual um significado pessoal e único. Esta sensação está ligada principalmente a como ela vivencia sua sexualidade.
Durante muito tempo as mulheres carregaram a herança ancestral de pactos de silencio quando o assunto era a sexualidade. Porém, essa realidade está mudando e para reforçar cada vez mais essa mudança de paradigma devemos expressar nossas emoções e nossos desejos. Sem esquecer que a coerência dos nossos pensamentos, sentimentos e atitudes é a chave para ter relacionamentos saudáveis e empoderadores.
Tratamentos Naturais
Alho: inserir um dente de alho mais profundo possível dentro da vagina antes de dormir. Pela manhã retira-lo e descartar. O tratamento deve durar 7 noites seguidas. O alho possui propriedade antifúngica e antibactericida.
Iogurte Natural que contenha lactobacilos ou Kefir: Passar o iogurte ou Kefir na vulva, antes de dormir. Isso irá ajudar a restaurar a flora vaginal e equilibra-la. Na manhã seguinte lavar somente com água. Este tratamento deve durar 7 noites.
Para a coceira usar óleo de côco ou alho macerado com água para lavar.
Dentre outras formas de amenizar a coceira vaginal, lavar a região com água morna e vinagre de maçã é uma das opções mais indicadas, pois este último ajuda a regularizar o pH vaginal e diminuir o desenvolvimento descontrolado das bactérias.
Banho de assento frio ou temperatura ambiente com barbatimão, calêndula ou vinagre de maçã. Ajudam a reequilibrar o PH vaginal e a flora vaginal. Possuem propriedades antifúngicas e antibacterianas.
A alimentação é um ponto muito importante no tratamento, portanto evite açúcar, carboidrato e gorduras, esses componentes alteram o pH da vagina de modo a favorecer a proliferação das bactérias.
Cuidar de si e se conhecer como um todo é um carinho inestimável. Aprofunde o seu conhecimento nas Ervas e seu uso na Ginecologia Natural, aprenda sobre as causas emocionais de cada doença e tratamentos naturais, conteúdo de fácil entendimento e absorção. Conheça o Mulher Medicina – O Guia Prático das Ervas na Ginecologia Natural 100% online oferecido por Curandeiras de Si e Carolina Lana, terapeuta formada em Ginecologia Natural – uma das uma das maiores autoridades no assunto.