Sagrado Feminino x Feminismo

O Sagrado Feminino e o Feminismo estão entrelaçados em alguns pontos, porém se diferem profundamente em alguns aspectos. Nem toda feminista está conectada com o sagrado feminino e nem todas as mulheres que estão conectadas com o sagrado são feminista, uma coisa independe da outra, mas unidas são uma super potência.

O Sagrado Feminino é um movimento voltado para dentro, para o autoconhecimento e o empoderamento interno. A mulher se conecta com os arquétipos das Deusas, com a Grande Mãe e aprende a reconhecer o seu poder sexual, intuitivo e instintivo. Através da dança, por exemplo, a mulher começa a compreender e aceitar seu próprio corpo e sua expressividade natural. O Sagrado Feminino lida justamente com um aspecto superior da mulher e é totalmente voltado para o autoconhecimento.

A conexão, cura e integração do masculino é outro aspecto do Sagrado Feminino. O masculino existe em todos nós e é importante aceitar e curar tanto em nós quanto o masculino dos nosso parceiros e dos nossos pais.  Ao invés de criar uma luta contra o masculino, gerando muitas vezes mais conflitos, o Sagrado Feminino visa integrar essa energia em nós e nas nossas vidas. Ambos os gêneros trabalham dentro das suas especialidades, compreendendo que desta forma podem se completar em um aspecto social ideal.

Diante de uma sociedade machista, o feminino acabou se tornando dependente da aprovação do homem. O Sagrado Feminino lida justamente com isso. A aceitação do próprio corpo, dos gostos e da personalidade.

O Feminismo é um movimento externo e social. Traz uma luta social de igualdade de direitos e reformula diversos padrões impostos, trata de um mundo externo, pois ainda que lide com comportamentos, é voltado sempre para a relação com o outro.

A Feminista conectada com o Sagrado Feminino pode se juntar a luta social, ao movimento externo consciente do Todo, tendo uma visão mais ampla, pois está internamente conectada com a fonte sagrada da Grande Mãe, tendo assim consciência do seu poder e visando integrar as energias masculino e feminino, sabendo que não há ninguém melhor nem pior aos olhos da Deusa.

Ilustração: Layse Almada

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